Paz

“Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” – Salmo 37:11.

Princesa manchada pela ambição humana,

Te hão ofendido muito, te hão lançado fora,

Marcaram teu caminho com seis mil anos de angústia,

A criação há sofrido seis mil anos de espera.

Te obrigam a ir descalça sobre pedras cortantes;

Destroçam tuas roupas, sem trégua te hão ferido;

Como a uma escrava negra, te oferecem por um preço;

Negociam condições com fogos acessos.

Como sente saudade a terra de tua doce fala tranquilizadora,

Com a mão estendida, abençoando as colheitas,

E teu passo tranquilo em quietas alvoradas!

Tua presença é um hino que faz repousante o descanso.

Te clamam nos lares, te pedem por cimento,

Para balançar os bebês com teu canto piedoso,

Para acalmar feridas com teu precioso unguento.

Porque és tão desejável,

Deus te há designado um Príncipe,

Que exaltará tua imagem com roupagem real,

E com sandálias brancas adornarás seus pés.

Apoiada em seu braço percorrerás a terra,

Enquanto as crianças cantam nas brincadeiras,

Enquanto as mulheres cantam nas tarefas do lar,

Enquanto os trabalhadores cantam nas vindimas,

Enquanto os ceifeiros cantam nas colheitas.

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“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça, desde agora e por tempo indefinido. O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.” – Isaías 9:6, 7.

“Nos seus dias florescerá o justo e a abundância de paz até que não haja mais lua.” – Salmo 72:7.

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