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Pelos olhos de Deus

“Eu os instruirei sobre o poder de Deus, não ocultarei nada sobre o Todo-Poderoso.” – Jó 27:11.

Em meu laboratório de recordações

Tenho um velho alambique que destila

As horas do passado e suas vivências.

Seu sábio mecanismo as comprime

E as converte em uma essência perdurável.

Quanto amor derramou Deus em minhas sendas;

Quantas horas de conversa não pronunciada;

Quantos rostos que o esquecimento não apagou;

Quantas mãos queridas estão lá!

Nessa quinta essência elaborada

Com o amor de Deus e seus decretos,

Está a grande VERDADE jamais negada,

A razão e a raiz dos segredos

Que levaram tantas interrogações

Sobre o hoje, o ontem, e o mais além.

Quando veio Jesus, correntes se romperam,

Nos deixou ver como é Jeová.

Ele indicou o caminho aos que iam

Rasgando a escuridão e nos mostrou que

Todos os mistérios se desfazem

Se olharmos a vida com os olhos de Deus.

Quanta riqueza acumulou esta terra

Com tantas vidas interrompidas,

Cheia de sangue jovem com ânsias de viver;

Cheia de ossos sãos e cérebros em branco,

Que não justificaram sua razão de existir!

Hão de vir os anjos por mandato divino,

A exigir seus tesouros, a dar-lhe seu despojo.

O que engoliu o pó está inscrito no céu,

Lá está registrada a forma, a voz, o sentimento e as memórias.

Pois a terra ladra admitirá sua culpa;

Terá que indenizá-los com frutos e com flores,

E devolvê-los belos, sem manchas nem defeitos,

Para ir ao encontro de seus velhos amores.

Vibrarão os confins da terra com cantos de louvores,

Se irá para sempre o duelo que arrancou tanto pranto.

Jeová, desde seu trono de glória inalterável,

Recolherá o som feliz de nossos cantos.


“‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos.” – Mateus 22:32.

“Eu disse: “Na metade da minha vida tenho de passar pelos portões da Sepultura. Serei privado do restante dos meus anos.” … Pois a Sepultura não pode glorificar-te, a morte não pode louvar a ti. Os que descem à cova não podem esperar por tua fidelidade. Os vivos, somente os vivos, podem louvar-te.” – Isaías 38:10, 18, 19.

“O mar entregou os mortos nele, e a morte e a Sepultura entregaram os mortos nelas; e estes foram julgados individualmente segundo as suas ações. A morte e a Sepultura foram lançadas no lago de fogo. O lago de fogo representa a segunda morte.” – Apocalipse 20:13, 14.