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COVID-19

“Também mel, manteiga, ovelhas e queijo. Trouxeram tudo isso para que Davi e o povo que estava com ele comessem, pois disseram: “O povo está faminto, com sede e cansado no deserto.”” – 2 Samuel 17:19.

Chegaste a galope, montada num cavalo descorado, invadindo nossas casas e nossos pátios sem respeitar o que é sagrado.

Tentaste fazer o que outros não conseguiram: parar nossa pura adoração ao Santo Altíssimo.

Mas te equivocas a nosso respeito em teus pensamentos doentios:

O que fazemos por amor não pode ser conquistado por medo ou por terror.

Dormimos dando graças a nosso Deus, dialogando em paz com nossa consciência, sorrimos com nossas recordações e entendemos a razão de nossa existência.

Hoje, talvez fosse um dia simples, sem grandes alegrias, sem nenhum sacrifício, talvez apenas mais um dia de solidão em nosso confinamento diário.

Talvez aja apenas uma oração humilde que acrescentamos ao vazio de nosso ministério de casa em casa. Mas saiba que essa coisa pequena pôs um toque de graça em nosso calendário; nos deixou com mais um dia vivido: tudo valeu a pena!

Pronunciamos o nome do Deus vivo, refutando o desdém do maligno que nos desafia; falamos com amor de suas promessas, reafirmando a fé que nos sustenta; infundimos elevados pensamentos na desolação da mente daquele que porventura nos atendeu ao telefone; compartilhamos a pesada carga de um irmão que clamou desfalecente; derramamos unguento de palavras revigorantes sobre os que sofriam em dor; polimos com novo brilho a esperança que nossa imperfeição descoloriu; sim, nosso tempo é um escravo que atende nossos assuntos com agrado e satisfação! E você, Covid-19, nos deu o tempo que jamais tivemos antes para cuidar desses assuntos importantes e ainda recuperar o privilégio de escrever cartas!

Nossas recordações também se tornaram mais vívidas: lembramos daqueles que ouviram de nós a mensagem de vida e fecharam os olhos para este mundo em um rumo fiel. Temos filhos que integralmente medem seus passos nesse mundo cruel. Há os que semeiam a verdade do Reino com sementes tomadas de nossas mãos em algum momento em que não percebemos onde elas haviam caído. Damos graças aos dias transcorridos! Tudo isso pesa em nossa análise. Não; não estamos vivendo em vão!

Mas.., e tú e o cavaleiro a quem te prendes a pisotear o mundo afora? Te sentes um refugo inútil, sem razão de existir e nenhuma boa recordação da qual se orgulhar? Não tens como amigo o cavaleiro descolorido de alegrias? Nem sequer o cavalo que constantemente te pisa sob seus cascos duros te dá atenção! Realmente, quão infeliz és tu, Covid-19…

Devias ter dado ouvidos ao sábio da antiguidade que disse: “Más companhias estragam bons hábitos.

Se tivesses te associado à boa família dos Lactococcis*, Lactobacillis* ou mesmo dos Streptococcis* não te rebaixarias a agarrar o rabo de um cavalo que nem boa cor tem. (*bactérias que produzem o queijo)

Serias levada com prazer às nossas mesas, em bandejas adornadas, com pães e o mais doce mel, aclamada em todas as nossas ocasiões festivas, pizzas e cafés!

Mas já que te comportas como o iníquo opressor, te vale as palavras de Zofar ao fiel Jó: ‘se o que é mau for doce na sua boca, o alimento azedará dentro dele; no seu interior, será como o veneno de najas.’ (Jó 20:12, 14)

“Mas, quanto a mim, cantarei a respeito da tua força; de manhã falarei com alegria sobre o teu amor leal. Pois tu és meu refúgio seguro e um lugar para onde fugir quando passo por aflição. Ó minha Força, a ti cantarei louvores, pois Deus é meu refúgio seguro, o Deus que me demonstra amor leal.” – Salmos 59:16,17.


“E nenhum habitante dirá: “Estou doente.””– Isaías 33:24.

“Não se deixem enganar. Más companhias estragam bons hábitos.” – 1 Coríntios 15:33.