A adversidade

“Tome cuidado para não se voltar para o que é mau, escolhendo isso em vez de aceitar a tribulação.” – Jó 36:21.

A adversidade nos fere com sua tenaz pontiaguda,

E a carne fraca sem vacilar a esquiva.

No entanto, o adverso vem sua ventania,

Pois suas faíscas ardentes nos há sabido dar

Um fio de ferramenta certeira, que trabalha,

Quando nos rói e póle, qual pedra de afiar.

Nos vamos preparando porque a noite avança.

A alva do milênio nos aguarda depois,

Cheia de bênçãos, de quietude e prosperidade,

Mas antes, há espinhos para pisar com os pés.

Em uma noite histórica, no longínquo passado,

Quando a Jacó o nome de Israel se lhe deu,

Ele viu chegar o dia depois de ter lutado

Com o anjo, sem trégua, até que amanheceu.

Prevaleceu por séculos a aprovação ganha,

Sua terra foi fecunda, sua descendência muita.

Mas há algo no fundo dessa lição sagrada:

As altas bênçãos se conseguem com luta.

“Finalmente Jacó ficou sozinho. Então um homem começou a lutar com ele até raiar o dia. Quando viu que não tinha vencido a Jacó, tocou-lhe na articulação do quadril; e o quadril de Jacó se deslocou enquanto lutava com ele. Depois disse: “Deixe-me ir, pois o dia está raiando.” Então Jacó disse: “Não o deixarei ir, a menos que me abençoe.” Perguntou-lhe, então: “Qual é o seu nome?” Ele respondeu: “Jacó.” E ele disse: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, pois você lutou com Deus e com homens e por fim saiu vencedor.” Jacó lhe disse: “Diga-me o seu nome, por favor.” No entanto, ele respondeu: “Por que você pergunta o meu nome?” Então o abençoou ali. Por isso Jacó deu ao lugar o nome de Peniel, pois ele disse: “Eu vi a Deus face a face, e ainda assim minha vida foi preservada.”” – Gênesis 32:24-30.

“Mas Pedro e João lhes responderam: “Julguem os senhores mesmos se é certo, à vista de Deus, obedecer aos senhores em vez de a Deus. Quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.”” – Atos 4:19, 20.

“Pela fé Moisés, quando adulto, se recusou a ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo ser maltratado com o povo de Deus em vez de desfrutar os prazeres temporários do pecado, porque considerava a desonra do Cristo como uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, pois olhava atentamente para o pagamento da recompensa.” – Hebreus 11:24-26.