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O Verbo de Deus

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.” – Colossenses 1:15.

Bagheera, hoje vamos falar sobre o verbo de Deus, o segundo personagem mais importante do Universo. Há pouco tempo ele foi entronizado como rei e recebeu toda autoridade no céu e na terra. (Filipenses 2:9)

Você sabia que ele não foi príncipe desde que nasceu, nem viveu na riqueza ou foi tratado com excesso de condescendência na infância; não foi mimado nem criado ou tratado com facilidades, recebendo o que desejava sem esforço? Na verdade, ele teve um começo muito simples e bem humilde. Vou te contar como foi, preste atenção!

Jeová se achava só, rodeado de infinito; nenhuma voz alheia chegava ao seu lugar. O amor transbordava de seu coração profundo, mas não existia nada a quem poder dá-lo. Um propósito excelso havia em seu pensamento; em sua mente insondável palpitava o porvir.

Coisas ainda não feitas já tinham um nome, mas não existia nada que o pudesse ouvir. Copiando-se a si mesmo, deu vida ao primeiro anjo que o iria ajudar; um obreiro maestro para obras futuras. Por fim o Deus eterno tinha com quem falar!

Chamou a seu filho “Verbo“, palavra iluminada; ele poria a vontade de seu Pai em ação. Não era um vocábulo ocioso, carente de sentido; nele tomavam forma a verdade e a razão. Unidos trabalharam povoando os espaços. Das suas mãos um exército alado surgiu. O vazio circundante foi adornado de estrelas. – João 1:1-3.

Passaram os milênios; sobre a terra virgem o homem apareceu. Adão, violando leis, ignorando mandatos com soberba e desdém, voltando as costas ao Pai que tudo lhe havia dado. Os anjos perplexos, com aspecto preocupado, vieram a afastar-se de seu frondoso Éden.

Jeová falou com seu Verbo o fatal desacerto; os filhos que nasceram com destino incerto, teriam mediante um pagamento a vital redenção. O filho aceitou o trato: viveria na carne, se daria em sacrifício e saldaria a dívida de nossa salvação.

Um dia, uma semente de vida imaculada, veio das regiões donde nasce a luz, e nas entranhas virgens ficou depositada. Aquela sementinha iria se chamar Filho do Altíssimo. Cresceu entre as colinas de Nazaré. Yam Kinneret*, o Mar da Galileia, sua imagem refletiu.

No simples cenário de uma carpintaria sua juventude sem mancha se desenvolveu. Ao apresentar sua vida, inestimável oferenda, a água do batismo sua decisão selou. A voz de Deus do céu, ressonando nas alturas, com prazer o aprovou.

Marchou ao deserto inóspito, lutou com tentações; respondeu ao desafio do ofensor falaz. Voltou fortalecido a completar o drama; o mundo não sufocaria sua vontade tenaz!

Munido de uma força celestial invencível, foi semeando milagres que ninguém igualou. Repreendeu as furiosas águas; e o mar, como um cachorro, a seus pés se aquietou. Os meninos o rodeavam buscando sua ternura; enfermos e aleijados acharam compaixão. O pão multiplicado transbordou de suas mãos; a montanha com ecos respondeu a sua oração.

Cavalgando um jumento, proclamou triunfantemente seu direito reinante sobre Jerusalém. A cidade orgulhosa respondeu com insultos. Jeová, que a julgava, deplorou seu desdém. A turba enlouquecida, pressionando a Pilatos, com gritos estridentes, sua morte reclamou. Levaram até o limite sua ignomínia abominável.

O Verbo, que viria brindar-lhes a sua vida, como qualquer malfeitor, em uma estaca expirou. Quando entregou seu fôlego, o sol desfalecendo em tenebrosas nuvens, seu esplendor ocultou. Tremeram as montanhas, se partiram as rochas, e a grossa cortina do templo se rasgou.

Aqueles que o amavam, cheios de tristeza, se sentiram perdidos ao vê-lo sucumbir. Mas que imenso júbilo os tomou ao terceiro dia! A tumba estava aberta! Havia voltado a viver. Multidões creram em sua mensagem vibrante.

Depois de tantos séculos, seu exemplo marca um norte e sua palavra é Lei.

Um povo fiel anuncia a vitória próxima de seu invencível Rei.

Agora está de pé e vigia junto ao Ancião Eterno, nas altas regiões donde nasce a luz.

Deixou indeléveis pegadas na história do mundo.

Quando andava na terra se chamava Jesus.


*Lago interiorano de água doce na Palestina setentrional, que também tem sido chamado de mar de Quinerete (Números 34:11), lago de Genesaré (Lucas 5:1) e mar de Tiberíades (João 6:1). (A palavra grega traduzida por “mar” também pode significar “lago”.) – Perspicaz.


“De modo que o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Maria, pois você achou favor diante de Deus. E agora você ficará grávida e dará à luz um filho, e deve lhe dar o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele será Rei sobre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu Reino.”” – Lucas 1:30-33.

“Jesus se aproximou e lhes disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.” – Mateus 28:18.