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Daniel: Uma História de Fé (2/2)

“Eu, Daniel, compreendi pelos livros o número de anos para se cumprir a desolação de Jerusalém, conforme mencionado na palavra de Jeová dirigida ao profeta Jeremias; seriam 70 anos.” – Daniel 9:2.

Naqueles dias, quando se soube que Ciro, o persa, estava acampando perto de Babilônia, Nabonido reuniu algumas forças militares e saiu para enfrentá-lo, mas foi derrotado e se refugiou em Borsipa, ao sudoeste. Ele também acreditava que era simplesmente pretensão jactanciosa dos persas achar que podiam conquistar Babilônia. Mas quando a escavação do canal foi completada, Ciro deu a ordem para abrir as comportas e as águas do rio começaram a se desviar. A noite era curta para tudo o que ele tinha de fazer. Quando a água do rio baixou o suficiente, começaram a caminhar dentro do rio. Esperavam encontrar alguma maneira de abrir as portas de bronze, mas ao chegar nelas as encontraram abertas. Esse fato, inconcebível para os babilônios, não tinha explicação. Não sabiam se fora por causa dos festejos religiosos que ocupava a atenção de todos, pela primeira vez na história, os guardas esqueceram de fechá-las, ou se foram fechadas como sempre e o Deus dos hebreus as abriu para permitir a entrada dos invasores que castigariam Babilônia por seus erros e deixariam seu povo voltar à terra de seus antepassados.

Lembro de como os filhos de Nabucodonosor se sentiram quando, muito tempo atrás, sua saúde mental foi afetada, doze meses depois de seu sonho e da assustadora interpretação. Ficou sete anos obcecado com a ideia de que era um touro, comendo pasto e dormindo debaixo das árvores, sem cortar o cabelo nem as unhas. Durante esse tempo ninguém sentou no trono que ele governou por 43 anos. Isso me lembra tanto as histórias que eu ouvia quando criança sobre as dez pragas que Jeová usou para castigar o Egito para que libertasse seu povo Israel. “Mas, de fato, por esta razão te deixei em existência [a Faraó]: para mostrar-te meu poder e para que meu nome seja declarado em toda a terra.” (Êxodo 9:16) Parecia que, novamente, Jeová desafiara todos os deuses de Babilônia a mostrar quem eles realmente eram: falsos deuses que não podiam fazer nada.

O povo esperava a volta de Nabucodonosor, porque o sonho lhe garantia que seu reino estava assegurado até que ele reconhecesse que o Deus Altíssimo é o verdadeiro governante do Universo e que Ele pode dar ou tirar o poder como queira. Como profetizado, chegou o dia em que Nabucodonosor recobrou a razão espontaneamente, sem intervenção dos médicos nem dos magos da corte que, durante os sete anos tentaram de tudo e não puderam fazer nada para devolver a saúde a seu governante rebaixado. Quanta humilhação passaram! Dali em diante ele se tornou um homem diferente. Aquela assombrosa experiência o havia feito perder sua arrogância e muitas vezes admitiu que o Deus do céu o havia humilhado. Foi algo que fez muitos dos mais achegados a ele e as pessoas razoáveis do povo pensar sobre todos os acontecimentos e quem era esse Deus dos hebreus.

Um dia inesquecível para Babilônia foi quando o rei retomou o trono. Pessoas de todos os bairros da capital e das localidades próximas encheram a Avenida das Procissões e passaram diante do palácio saudando e dando vivas a Nabucodonosor. Desde uma sacada ele se dirigiu ao povo, explicando o que acontecera e demonstrando que sua capacidade mental estava completamente restaurada. Suas palavras de conclusão foram muito reveladoras:

Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, enalteço e glorifico o Rei dos céus, porque todas as suas obras são verdade e os seus caminhos são justiça, e porque ele pode humilhar os que andam com orgulho.” – Daniel 4:36, 37.

Nabucodonosor era extremamente religioso, construindo e embelezando os templos de numerosas deidades babilônicas. Mas era especialmente devotado à adoração de Marduque, o principal deus de Babilônia, nome deificado de Ninrode. Ele cuidava de que Esagila, a terra santa de Babilônia, estivesse em ótimas condições e a havia remodelado totalmente. Todos os tesouros despojados das nações subjugadas eram levados para o templo de Marduque ali. Ele fez uma inscrição ali que diz: “Para a tua glória, ó exaltado Merodaque, construí uma casa. … Que ela receba em seu seio o tributo abundante dos Reis das nações e de todos os povos!” —Records of the Past: Assyrian and Egyptian Monuments (Registros do Passado: Monumentos Assírios e Egípcios), Londres, 1875; Vol.V, p.135. Acho que já lhe contei sobre isso antes.

Sei que, como alguns que vem à capital, o “centro do mundo”, pela primeira, a impressão é de estar visitando um lugar muito legal, cheio de coisas para ver e conhecer. Mas para nós que adoramos o único Deus verdadeiro, a sensação é bem desconfortável. Não tem como caminhar pelas ruas e não se deparar com um dos 53 templos dedicados aos deuses principais, ou uma das 55 capelas dedicadas a deuses do céu e da terra, ou os 180 altares de Istar, a deusa da fertilidade. Sabia que uma estimativa diz que há 1.008 templos e capelas e 372 altares de rua? As pessoas aqui não fazem nada importante sem consultar um mago ou um sacerdote. A religião controla grande parte do comércio e revende os produtos perecíveis da terra que seus adoradores trazem como oferendas, assim como a carne de animais sacrificados nos templos.

A arte da adivinhação influi muito nas pessoas. Usam um mapa do céu dividido em seções para predizer o destino das crianças segundo o signo debaixo do qual nascem. Muitas vezes usam aquelas tábuas de argila que representam um fígado humano com seções numeradas para consultar antes de tomar decisões importante. Outras vezes, consultam o fígado de animais oferecidos em sacrifícios. Conforme a aparência das veias, a forma de suas bordas e a intensidade da cor fazem suas predições.

Não é por nada que nosso antepassado Abraão saiu de Ur sem olhar para trás. (Gênesis 11:28-31) Ur fica a 240km a sudoeste de Babilônia e ainda é um centro mercantil, não tão grande como naquela época, mas ainda funciona. Ela tem um templo-zigurate de uns 61 metros de comprimento, 46 metros de largura e 21 metros de altura, e em três lados, a cidade esta circundada por fossos. Nosso antepassado Abraão fez notáveis sacrifícios materiais ao partir daquela cidade. Mas, com fé, ele e seus descendentes confiaram na promessa de Jeová: “Jeová apareceu então a Abrão e disse: “Vou dar esta terra à sua descendência.”” (Gênesis 12:7)

Depois da morte de Nabucodonosor houve vários reinados curtos. Nenhum dos reis subsequentes conseguiram se estabilizar no poder como ele. O irmão de Nitócris, Evil-Merodaque reinou apenas dois anos. Cometeu erros que o povo não perdoou. Evil-Merodaque mostrou bondade para com Joaquim, rei de Judá, por soltá-lo da casa de detenção. Isto foi no 37º ano do exílio de Joaquim em Babilônia. Ele concedeu-lhe uma posição de favor acima de todos os outros reis que estavam em cativeiro em Babilônia e o considerava um dos seus amigos mais íntimos. (2 Reis 25:27-30; Jeremias 52:31-34) Mas foi morto em resultado duma conspiração e foi substituído pelo cunhado de Nitócris, Neriglissar (Nergal-Sarezer). Foi ele que ajudou na soltura de Jeremias. (Jeremias 39:3, 13, 14) Quatro anos depois ele morreu e seu filho Labasi-Marduque ocupou o trono. Era um homem libertino e irresponsável. Seu vergonhoso reinado durou somente nove meses, até que alguém pôs um violento fim a sua vida.

Nabonido, esposo de Nitócris, era então governador de Babilônia. O povo o respeitava e muitos o indicavam como a pessoa certa para ocupar o trono e dirigir todo o império. Ele era o genro preferido de Nabucodonosor porque tinham muitas coisas em comum. O interesse de ambos nas artes, na cultura, na religião e nas construções os tornaram bons amigos. Nabonido era filho de uma sacerdotisa de Sin, o deus da lua, e isso fez com que Nabucodonosor o apreciasse ainda mais.

Em uma campanha militar, Nabonido conquistou a cidade de Tema, um oásis da Arábia visitado por muitas caravanas mercantes. É um lugar tranquilo e ele gostava de passar muitas temporadas ali, escrevendo sobre seus feitos históricos. Enquanto isso, Belsazar, seu filho, ocupava o trono em Babilônia, representando seu pai. Foi nessa ocasião, enquanto exercia seu pleno poder no reino na ausência de seu pai, a noite trágica em que os deuses de Babilônia provaram estar cegos, mudos e paralisados quando mais se necessitava que os defendesse… Quando ninguém em Babilônia imaginava que, no dia em que trouxeram os primeiros cativos judeus e celebraram como uma grande façanha a queda de Jerusalém, nesse mesmo dia ficava assinalado o tempo da libertação para nós, muito tempo antes do avanço de Ciro, Rei da Pérsia, sessenta e oito anos depois. Sempre defendi, diante de todos, de que não foi pela superioridade de Babilônia que Jerusalém caiu, mas porque Jeová decretou setenta anos de cativeiro para seu povo, como castigo por sua infidelidade.

Lembro quando cheguei em Babilônia ainda adolescente, durante o primeiro sítio a Jerusalém, dez anos antes de sua queda. Os babilônios haviam tomado cativos filhos de nobres e príncipes, jovens inteligentes e sem nenhum defeito físico, o melhor da juventude, a fim de usá-los em importantes postos na corte. (Nunca gostei do nome babilônico que me deram ‘Beltessazar’; não tem nada a ver comigo!) Fiquei famoso quando interpretei os sonhos de Nabucodonosor, especialmente aquele em que ele se viu como uma árvore extremamente alta que era cortada e ele receberia um coração como de animais selvagens e se lhe assegurava retomar sua posição ao fim de sete anos.

O tempo transcorreu e Babilônia se sentia cada vez mais segura de si mesma, ostentando seu poderio e sua prosperidade material, até que chegou aquela noite que mudou seu lugar na história. Estavam celebrando o ano novo, uma das festas religiosas mais importantes. Belsazar fez um banquete para mil convidados. Sabiam que Babilônia estava ameaçada pelos medos e os persas e que estavam cavando um canal. Mas ninguém estava de acordo em suspender as celebrações. Isso equivalia a duvidar que Babilônia era invencível e duvidar do poder de seus muitos deuses. Os militares e os nobres foram à festa levando suas esposas e concubinas muito enfeitadas. Nitócris estava com eles uma parte do dia, mas logo retornou a seu quarto para descansar e com uma grande inquietude no coração, porque seu filho Belsazar estava bebendo muito e poderia se colocar em uma posição ridícula diante de todos. Em certo momento, ele chamou o chefe da guarda e pediu para trazer de Esagila, do templo de Marduque, os vasos sagrados trazidos do templo de Jerusalém para beber neles. Saíram os carros do exército, com escolta, para trazer mil vasos de ouro e prata para usar no banquete. Isso era um desafio, uma ofensa ao Deus dos hebreus. Fiquei olhando pela janela até que os vi voltar pela Avenida das Procissões. Pouco depois, um estranho silêncio abafou o barulho dos comensais, um silêncio que deve ter durado mais do que meia hora. Uma das damas de companhia de Nitócris foi averiguar o que se passava no salão de banquetes. Aterrorizada, retornou e contou que havia visto o dorso de uma mão escrevendo numa das paredes do salão de banquetes umas palavras misteriosas, que ficaram ali gravadas.

Belsazar estava proclamando um novo decreto que assegurava que quem interpretasse essa escrita seria vestido de púrpura e ouro e honrado com o terceiro lugar no reino. Tinha de ser algo muito importante para ele, que estava no segundo lugar do reino substituindo Nabonido no trono, oferecer o lugar mais alto depois do dele. Pessoas de todos os lugares começaram a chegar, militares, magos e sacerdotes, que queriam competir pelo prêmio mais elevado que jamais se havia oferecido em Babilônia.

Nitócris voltou ao salão de banquetes para ver aquelas palavras que representavam uma mensagem indecifrável para todos os presentes. Agrupados ao redor da mesa de Belsazar, sábios, astrólogos, conselheiros, nobres e pessoas do povo, todos se declaram impotentes e perplexos. Foi quando Nitócris começou a falar na frente deles, lembrando seu filho de que, eu, Daniel, o profeta hebreu, trazido como menino cativo a Babilônia, ainda vivia entre eles e era o único que poderia interpretar com sabedoria os sonhos de seu avô, o rei Nabucodonosor. Nenhuma de minhas palavras haviam falhado e eu ainda era conhecido como aquele que é ‘capaz de fornecer interpretações e resolver problemas difíceis.’ (Daniel 5:16)

Embora eu já não tenha a força da juventude como antes, tenho mais de 90 anos, compareci diante de todos e diante de Belsazar, lúcido, cheio de sabedoria e dignidade, e expliquei, sem vacilação o significado da mensagem.

“Esta é a interpretação das palavras:
MENE: Deus contou os dias do seu reino e o fez chegar ao fim.
TEQUEL: o senhor foi pesado na balança e achado em falta.
PERES: seu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas.”

(Daniel 5:26-28)

Embora eu não quisesse as honras, Belsazar cumpriu suas palavras me vestindo com um manto púrpura, a cor dos reis, e um colar de ouro foi colocado em meu pescoço e proclamaram que, desse momento em diante, eu era o terceiro governante no país.

Aquela mensagem carregada de pesados preságios mudou o ânimo de todos os festejantes. Todos se perguntavam quando e como se cumpririam aquelas predições, sem saber que naquela mesma noite teriam a resposta completa, irreversível.

Alguns tentavam levantar o ânimo lembrando que as muralhas de Babilônia eram invencíveis, que ninguém poderia abrir as portas duplas que desciam até o leito do rio e que, mesmo que fossem sitiados, poderiam resistir até vinte anos antes de se esgotar todo o alimento armazenado.

Tudo isso era verdade, mas também não podiam apagar da mente esse fato incontestável: os persas estavam cavando um canal no norte, muito perto do Eufrates. Esses guerreiros persas teimosos, heróis de grandes conquistas, não sabiam que estavam fazendo um trabalho inútil? Não acreditavam que Babilônia era inviolável?

Os persas são muito teimosos na guerra e jamais aceitaram subornos para abandonar um empreendimento. Todo mundo sabe que é impossível comprá-los. Não há ouro nem pedras preciosas, nem possessões materiais que possam seduzi-los mais do que a conquista que eles se propõem a ganhar. A noite avançava. Nada os acalmava e seus ouvidos estavam em estado de alerta tentando interpretar qualquer ruído estranho.

Então as novidades começaram a chegar ao palácio: mensageiros de diversas partes da cidade chegavam dizendo que os persas estavam entrando pelas portas dos rios. Não havia sentinelas sobre os muros, não haviam arqueiros para detê-los com uma chuva de flechas. Todos estavam festejando. Pouco depois se ouviam os gritos de horror invadindo todos os corredores. Os persas não feriam ninguém que não oferecesse resistência.

Belsazar foi morto naquela noite, bêbado, com uma taça de vinho vazia na mão tremula, tentando entender o que estava acontecendo. Foi tudo muito rápido. Se ele tivesse prestado atenção à advertência de Daniel e se humilhado como seu avô Nabucodonosor havia feito, talvez os persas tivessem tido misericórdia dele e continuasse vivendo.

Das janelas do palácio podia-se ver um resplendor vermelho no céu. Mas não era o amanhecer chegando, eram os barcos pequenos, todos amontoados, incendiando, para evitar que as pessoas fugissem neles. Os barcos maiores já estavam em poder dos persas.

Quando de fato chegou o amanhecer e os militares nas cidades despertaram, encontraram oficiais persas guardando as portas e ordenando que se rendessem incondicionalmente, porque Babilônia havia caído. O impossível havia acontecido: sem luta, sem desperdício de vidas, sem destruição, Babilônia fora dividida e dada aos medos e aos persas. “PERES: seu reino foi dividido e dado aos medos e aos persas.” (Daniel 5:26-28) Sim, literalmente, foi ‘dado’ ao conquistador.

O mundo fala de Ciro como “o príncipe justo”. Nitócris e Nabonido foram deportados para a Pérsia, para uma cidade chamada Catania. Viveram ali sem passar necessidade de nada porque não perderam sua opulência material. Depois de um tempo Nabonido foi designado governador dessa província e ali ficaram até o final de sua velhice.

Dois anos depois da queda de Babilônia, por decreto de Ciro, os judeus puderam voltar a Jerusalém e começar sua reconstrução. Pelo que eu soube, quase 50 mil judeus voltaram, exatamente 70 anos depois de nossa deportação. Eu esperava isso, embora, soubesse que nenhum prisioneiro poderia voltar jamais para sua terra. Aqui tínhamos oportunidades de fazer negócios, trabalhos bem remunerados, ter terras e propriedades em nossos nomes, educação superior para nossos filhos, mas sem nunca poder abandonar Babilônia. Por isso muitos decidiram não abrir mão das vantagens materiais conquistadas para voltar a uma cidade que havia estado desolada durante setenta anos. Eu mesmo não pude voltar com eles por causa de minha idade avançada. Como eu queria retornar… só Jeová o sabe. Mas Ele me garantiu que eu não ficaria sem a minha recompensa. Aguardo ansiosamente por esse dia!

Tudo é diferente agora. Os persas mudaram muitas coisas. Babilônia perdeu seu lugar como senhora dos reinos e como centro do comércio internacional. Seus deuses ficaram pálidos de vergonha; todos eles caíram de seu pedestal para sempre naquela noite. Igual aconteceu com todos os deuses do Egito.

“Ó Jeová, Deus dos exércitos, quem é poderoso como tu, ó Jah?” – Salmos 89:8.


Espero que tenhas encontrado as respostas para as quatro perguntas iniciais:

  1. O que mais podemos aprender do relato bíblico de Daniel?
  2. Como a arqueologia fundamenta esses acontecimentos?
  3. Como isso influência minha vida?
  4. Quem é Daniel para mim, após ler este relato? Como seria assistir o filme de Daniel agora?

“Pois Jeová a chamou de volta como se você fosse uma esposa abandonada e aflita,
Como uma esposa que se casou jovem e depois foi rejeitada”, diz o seu Deus.
“Por um breve instante a abandonei,
Mas com grande misericórdia a trarei de volta.
“Em grande ira escondi de você a minha face por um instante,
Mas com eterno amor leal terei misericórdia de você”, diz o seu Resgatador, Jeová.”
– Isaías 54:6-8

““Quanto a você, continue até o fim. Você descansará, mas no fim dos dias se levantará para receber a sua porção.”” – Daniel 12:13.